🌱 Enciclopédia Agroecológica Vila Verde

Precursores

Ernst Götsch (n. Raperswilen, 1948) é um agricultor e pesquisador suíço, formado em ciência genética, nascido no norte da Suíça. Desde os anos 1980, vive e trabalha no Brasil, especialmente na Bahia, onde desenvolveu e consolidou o conceito de Agrofloresta Sintrópica.
Sua formação científica somada à observação da natureza o levou a criar um sistema agrícola inovador, baseado na sucessão ecológica e na cooperação entre espécies. Esse modelo tornou-se referência mundial para agricultores, pesquisadores e projetos de regeneração ambiental.

Bases Científicas e Institucionais

A Agricultura Sintrópica tem como fundamentos:

  • Ecologia e Sucessão Natural – inspirada nos processos naturais de regeneração da floresta.
  • Diversidade Biológica – quanto maior a variedade de espécies, maior a resiliência do sistema.
  • Colaboração Planta-Solo-Microrganismos – a vida do solo é estimulada e se torna a base da fertilidade.

Referências e instituições que reforçam as bases científicas e econômicas:

O CEPEA/Centro de Pesquisa em Agricultura Sintrópica é particularmente relevante ao demonstrar que sistemas agroflorestais e sintrópicos, além de ambientalmente sustentáveis, possuem viabilidade econômica e competitividade nos mercados agrícolas.

Benefícios

  • Recuperação de áreas degradadas e restauração da fertilidade do solo.
  • Aumento da resiliência climática frente a extremos de seca e chuva.
  • Sequestro de carbono e contribuição para mitigação das mudanças climáticas.
  • Produção contínua e diversificada de alimentos, garantindo colheitas escalonadas.
  • Diminuição da dependência de insumos químicos, com sistemas autorregenerativos.
  • Fortalecimento social e econômico de comunidades rurais.

Resumo

A Agricultura Sintrópica, desenvolvida por Ernst Götsch, une ciência genética, ecologia e práticas regenerativas para criar sistemas produtivos e resilientes.
Apoiada em instituições como CEPEA/Centro de Pesquisa em Agricultura Sintrópica, FAO e Embrapa, ela demonstra que é possível conciliar produção agrícola, restauração de áreas degradadas e benefícios econômicos em uma só prática.