
Agricultura Regenerativa: abordagem que visa restaurar e fortalecer os ecossistemas agrícolas, melhorando a saúde do solo, a biodiversidade e a resiliência da paisagem. Baseia-se em princípios agroecológicos e vai além da sustentabilidade, buscando a regeneração contínua dos sistemas.
Precursores: Robert Rodale popularizou o termo; Masanobu Fukuoka difundiu a agricultura natural; Allan Savory estruturou o manejo holístico de pastagens; e Wes Jackson defendeu sistemas perenes e policulturais.
Principais Precursores:
- Robert Rodale: Um dos primeiros a usar o termo “agricultura regenerativa” nos anos 1980; expandiu a visão da agricultura orgânica para a regeneração de solos e ecossistemas.
- Masanobu Fukuoka: Autor de A Revolução de uma Palha; influenciou a ausência de cultivo profundo e o uso de plantas de cobertura.
- Allan Savory: Com o manejo holístico, mostrou como o manejo do gado pode recuperar solos e pastagens.
- Wes Jackson: Fundador do Land Institute, promoveu sistemas agrícolas perenes e policulturais.
Bases da Agricultura Regenerativa:
- Saúde do Solo: Regeneração da matéria orgânica, melhoria de estrutura e aumento da atividade microbiana.
- Biodiversidade: Integração de plantas, animais e microrganismos para maior resiliência.
- Ciclo de Nutrientes: Compostagem, adubação verde e reaproveitamento de resíduos.
- Sequestro de Carbono: Plantio direto, cobertura permanente e agroflorestas.
- Redução de Insumos Químicos: Prioridade a soluções naturais e bioinsumos.
- Relação Solo–Planta–Água: Manejo que aumenta infiltração e retenção hídrica e previne erosão.
- Perspectiva Holística: Bem-estar de pessoas, animais e comunidades no planejamento produtivo.
A agricultura regenerativa alia ciência e tradição para produzir alimentos de forma justa, saudável e sustentável — regenerando o solo e a paisagem.
Estaremos falando mais sobre este tema em nossa Enciclopédia Agroecológica.
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