Enciclopédia Agroecológica Vila Verde

Casa em pau a pique e taipa de mão é apresentada como uma técnica de bioconstrução ancestral, feita com estrutura de madeira e preenchimento de barro com fibras vegetais, formando paredes flexíveis e respiráveis. A matéria explica que essas paredes são higroscópicas: absorvem o excesso de umidade do ar e devolvem depois, ajudando a evitar mofo, equilibrar a umidade interna e dar conforto térmico o ano todo. Mostra também que, quando bem executada (base afastada do solo, bom beiral, reboco de terra/cal), é um dos sistemas mais saudáveis já criados, com menos químicos, ar interno mais limpo e baixo impacto ambiental. Em seguida, conecta a casa com o entorno vivo: uso de bokashi, caldas e outros bioinsumos no solo, hortas e SAFs ao redor da construção para criar um organismo integrado casa–solo–plantas. Por fim, defende que resgatar pau a pique e taipa de mão é uma estratégia moderna de enfrentar a crise climática, unindo arquitetura ecológica, agroecologia e saúde de quem vive nesses espaços.

O Hiperadobe é uma evolução brasileira da técnica de construção com terra ensacada, criada por Fernando Pacheco a partir do Superadobe de Nader Khalili. Utilizando malhas de raschel em vez de sacos de polipropileno, a técnica reduz custos, aumenta a aderência dos rebocos e elimina o uso de arame farpado entre as fiadas. É uma alternativa sustentável, acessível e de alta eficiência térmica — ideal para moradias ecológicas, bioconstruções e projetos regenerativos.

A Agricultura Biológica Vila Verde baseia-se no uso exclusivo de insumos naturais e práticas que fortalecem a vida do solo, mantendo o equilíbrio dos ecossistemas e garantindo alimentos mais saudáveis. É um modelo de cultivo que une produtividade e preservação ambiental, promovendo a biodiversidade e a sustentabilidade a longo prazo.